sexta-feira, 24 de julho de 2009

Mentira!


é tudo mentira. Pura enganação, não é nem omissão. É MENTIRA.
Em todos os lados, todos os cantos. Nas ruas, nas casas, nas escolas, nas famílias, nas amizades. TUDO UMA FARSA.
Aqui eu pergunto: por que mentir? Aqui me respondem: por que falar a verdade? Uma mentirinha não faz mal a ninguém. Ela pode ser usada em qualquer lugar ou situação.
A mentira é suave, é moldável, chega a ser doce. A verdade é crua, a verdade dói, a verdade é real. A verdade expõe.

Ah, mas nada como uma boa encenação não é mesmo? Tens bons atores e assistentes? Então tu tens TUDO! O palco pode ser improvisado, não que também não possa ser minuciosamente preparado.
Aqui não se almeja uma estatueta do Oscar, nem uma aglomeração de fãs. Pode até se querer uma aglomeração de fãs, mas daqueles cegos e mudos. Aqueles espectadores que não sabem observar, e muito menos opinar.
A arte de enganar e passar a imagem que se quer ter é tão FALSA que chega a ser cômica quando, de longe, observamos.

A platéia aplaude. Tolos, não sabem que quando as cortinas se fecham, e aquele figurino e cenário são retirados resta apenas a dura realidade, a verdade que estava escondida em algum lugar. Tu ainda lembras dela, não lembras?

Queria eu conhecer todas as verdades, porque das mentiras... Delas estou farta.



"Seduzimos valendo-nos de mentiras e pretendemos ser amados pelo que nós somos." (Paul Géraldy)

sábado, 11 de julho de 2009

Em poucas palavras

Tentarei ser breve dessa vez. Não quero mais meias verdades ou verdades subentendidas. Quero que você se exponha por completo e me revele o que quero tanto saber. Não precisaria nem cartas nem tarot, eu quero saber tudo sobre você, até mesmo o que te remete ao nosso momento.

Mas você nunca diria. E se você soubesse que eu, de alguma forma, te convenceria a dizer, você evitaria esse diálogo. E se você soubesse que eu, de alguma forma, pudesse enxergar isso em seus olhos, você não mais olharia nos meus. E se você soubesse que apenas tua presença entregaria o jogo, você sumiria.

sábado, 4 de julho de 2009

My own broken mirror

Hoje me olhei no espelho e senti saudades de mim mesma.
Daquela época em que saía de casa sem pentear os cabelos.
Sem maquiagem, e com a roupa que estivesse.

Senti saudades da época em que felicidade era a Sessão da Tarde.
Um balde de pipocas e uma velha amiga do peito.

Senti saudades de quando prova difícil era a de ciências.
Saudades de quando estudar por uma horinha era mais do que suficiente.

Senti saudades de quando o cinema era a fuga quando não se tinha nada pra fazer.
Saudades de quando não se tinha nada pra fazer.

Senti saudades da irresponsabilidade.
Saudades da falta de preocupação.

Senti saudades daquela menina, aquela eu.
Saudades dos sonhos, das risadas e da cara lavada e exposta.

Hoje o que gostaria de saber é o que aquela menina sonhadora pensaria sobre a chata que me tornei.

Onde realmente me reconheço, naquelas memórias e fotografias, ou no recente reflexo do espelho?

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Nada é por acaso


Se destino existe, e estamos pré-destinados a passar por determinada situação, a conhecer certas pessoas, ou até mesmo para encontrar nossa cara metade, teríamos mesmo que nos preocupar em tomar as decisões certas? Não seríamos de qualquer forma encurralados e deparados com aquilo que nos é destinado?
Ou será que o destino apenas trata de nos mostrar o caminho, ocasionar encontros, e cruzar caminhos?

Será que nós, seres humanos, providos de uma inteligência que nenhum outro animal na face da Terra possui, não poderíamos ter apenas percebido algumas coincidências e fantasiado um motivo maior para elas?
Quem sabe se aquele dia, mesmo que você não tivesse saído atrasado, pegado uma chuvarada, quebrado o guarda-chuva e acabado perdendo o ônibus, você mesmo assim teria chegado naquele intervalo de quarenta minutos que fez você pegar o próximo ônibus e conhecer aquele cara que hoje em dia atente pelo nome de melhor amigo?

Vimos em "Sinais" o personagem de Mel Gibson perguntar ao seu irmão o tipo de pessoa que ele era. Do tipo que quando vê sinais, vê milagres? Ou do tipo que acredita que as pessoas apenas dão sorte? E conclui dizendo que é possível que coincidências não existam.

Tudo tem um propósito, tudo tem uma razão, nada é por acaso. Se ontem eu cética não acreditava em Deus. Hoje eu construí um dogma que reflete exatamente o quanto fé, pra mim, é apenas uma parte de uma crença que cada um de nós pode ter.

Sim ou não, cara ou coroa, preto ou branco, não importa o que escolheremos! Precisamos passar por certas circunstâncias, e o destino, sim é ele quem nos leva a aventuras, circunstâncias e encontros que, sim, pré-destinados estamos para vivenciar. Mas e você, no que acredita?

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Se o vento enviasse suspiros


Aquela brisa toca leve o rosto. Ela passa e leva consigo todo vazio. A brisa aconchega e conforta.
O vento no rosto faz sorrir, ele nos remete a alguém. Traz à tona a realidade e leva consigo toda a sanidade.
Suspiros receosos pairam no ar e o vento mensageiro os levam onde quer que seja. O coração registra cada respiração e desacompassa quando pelos olhos transbordam os sentimentos.
O vento é capaz de carregar cada suspiro deslumbrado. Mas com ele foi diferente. Quando esses olhos o captaram, e o coração acelerou o passo, não foi o suspiro que surgiu pois o ar não chegou, o fôlego foi subitamente tirado, e o que restou ao vento foi enviar o vazio. E ele como bom mensageiro, fez a entrega. Quem recebeu sentiu-se incompleto, sentiu falta de algo a mais. Sentiu falta de alguém. Daquele certo alguém.
O vento sorriu satisfeito, a entrega foi eficientemente efetivada.

sábado, 20 de junho de 2009

Hidden truth

Posso te falar que sou gente fina. Que não julgo pelas aparências ou que posso ser sua amiga.
Posso te falar muitas coisas. Algumas verdades, algumas mentiras.
Posso dizer tanta coisa, e o pior de tudo, é que eu posso te fazer acreditar na maioria delas.
Quem sabe algum dia, seu mundinho perfeito seja abalado por mim. Assim num dia como este, quente ou frio, ensolarado ou chuvoso, nunca se sabe. Nesse dia meu caro, espero que você saiba que não sou tola, que sigo as minhas próprias regras. E que meu jogo pode ser sujo.
Sim eu posso abalar seu mundo, mas gostaria de ver você tentar abalar o meu.
Quem sabe algum dia você tenha coragem suficiente pra se arriscar. Prometo que ao menos será divertido, exceto a parte em que seu coração fica em pedaços.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

O Desconhecido

A beleza da vida está exatamente no desconhecido. Ontem quem poderia imaginar que aquele alguém existia, hoje é por ele que o coração acelera e o fôlego acaba. Ontem quem poderia imaginar existir aquele lugar, hoje é somente lá onde se quer estar. Ontem era impossível ver uma saída, tudo parecia estar chato, hoje uma imensa felicidade toma conta, dia após dia.

Livre-se do passado, esconda-se das más lembranças, não deixe que elas te alcancem, Desvencilhe-se de tudo aquilo que não te faz bem. Esvazie-se, renove-se e prepare-se para um novo começo. Há muito por vir. O futuro é irrevogavelmente desconhecido. Não prenda-se à antigos amores, sabores, cores ou dores. Isso apenas nos impede de aproveitar tudo que está por vir. A vida pode estar te preparando uma surpresa, uma boa e significativa surpresa. Pode ser difícil crer, hoje, que o amanhã trará novos horizontes, mas trará.

No fim das contas, aquele alguém, aquele lugar, ou aquela "treta", também ficarão pra trás, é só preciso saber esquecer. Se soubessêmos ontem que hoje seria assim... Não teria graça alguma. Há muito mais por vir do que podemos imaginar. O desconhecido cedo ou tarde se apresenta, nos encanta e nos convence que o lugar do passado era definitivamente no passado.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Apenas sobre voar

Voei alto. Caí com força, de cara no chão. Em meio à uma confusão, acordei. Sacudi a poeira, mas não dei a volta por cima. Tentei voar novamente, mas as minhas asas não puderam suportar o peso que eu carregava. Quis me livrar daquilo tudo, deixar pra trás. Não consegui. Desisti de voar. Fiquei observando de baixo, vivendo com os pés no chão, carregando aquela bagagem. E não é que me pareceu interessante?

Tudo pareceu ter um ponto de vista diferente, e tinha! Descobri um novo horizonte pra mim, talvez fosse o caminho certo a seguir. Acontece que no fundo, eu lembrava das vezes em que o vento bateu no meu rosto e eu sobrevoei o mar e a sensação de estar pelos ares tomava conta de mim outra vez. Surgia então uma enorme vontade de voar novamente, voar até mais alto, mais rapidamente, inconsequentemente, intorpecentemente. Todos ao meu redor estavam voando, planando por esses céus. E eu presa a superfície, talvez até esquecida. Sozinha.

Posso até estar vivendo com os pés presos ao chão. Eu sei que estarei bem deste modo. Mas também sei que a qualquer momento, bem, não será suficiente, eu posso querer extraordinário, e isso eu só encontrarei lá, no melhor lugar em que já estive, ao lado da imensidão da Lua e do brilho das estrelas.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Felicidade garantida

Analiso demais questões que não deveriam ter minha mínima atenção;
Meto os pés pelas mãos naquelas em que por impulso agi;
Dou valor a quem não merece;
Faço pouco caso daqueles que me confiam a vida;
Faço tudo errado;
E de alguma maneira, dá tudo certo!

-♥-

"Que culpa a gente tem de ser feliz?
Que culpa a gente tem meu bem?
O mundo bem diante do nariz.
Feliz agora e não depois!"
(Skank - Tão Seu)

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

DOIS MIL E NOVE

Poderia certamente afirmar que 2009 será diferente, um novo ano. Bom isso é fato. Que será um novo ano será, e que querendo ou não as coisas serão diferentes, serão. Acontece que 2008 foi tão bom e tão gratificante, que gostaria que 2009 fosse igualzinho.Problemas tiveram, imprevistos ocorreram, muita coisa mudou. Nem tudo foi fácil, mas também nem tudo foi difícil. É que se fizermos uma média, um balanceamento de tudo, 2008 foi totalmente positivo. E de todas as maneiras que poderia ser.Eu deveria citar todas as coisas que foram irrelevantes para minha felicidade, mas isso seria injusto com aquelas que não estão mais recentes na memória, e isso inclui muitas pessoas. Porém, talvez eu pudesse citar algumas locações.
Começaria pelo curso de Tradutor e Intérprete que apesar de todos os pesares foi onde fiz muitas amizades e fortifiquei as mais importantes. O 3° ano no Liberato foi sem dúvidas o melhor de todos. Quanta gente me fez feliz pelo menos uma vez esse ano. Quanta gente conheci, verdadeiramente. Quantos amigos fiz. É impossível olhar pra trás sem que um sorriso surja no meu rosto. Até as derrotas foram bem recebidas. A TNT perde e a Ariadne comemora o 2° lugar que a Máfia recebeu. Ahh a meca. Lugar dos grandes amigos, dos companheiros, dos verdadeiros. Óbviamente que não posso deixar de citar meu curso, minha turma, os loucos que tem esse paixão-química em comum, sem esquecer dos não-colegas, mas que também não deixam de ser parceiros e amigos. Aprecio cada espécie dessa louca selva Liberato.
E se tem uma coisa que mais me deixa contente é ter perto as pessoas que eu gosto, meus amigos, as pessoas que me identifico e também aquelas que apesar de parecerem um pouco estranhas, são encantadoras. Agradeço a tudo que me foi proporcionado e àqueles que me proporcionaram isso tudo. E olha, que nem é preciso muita coisa.
Cada risada, cada choro, cada aula, cada festa, cada abraço, cada brincadeira, cada verdade, cada desilusão, cada esperança, cada surto, cada ajuda, cada gesto, cada foto, cada detalhe tem seu valor, e tudo contribuiu para me fazer crescer, e isso eu sei que devo a quem esteve comigo durante algum desses momentos nesse ano.
Finalmente quero desejar um 2009 maravilhoso pra todos.Com saúde, que é o que precisamos. Porque resto... Ahhh o resto depende de nós! 2008 não precisa se repetir, porque definitivemente, 2009 vai ser ainda melhor!