terça-feira, 22 de dezembro de 2009

you & me

That's me moving on.
That's you messing everything up.
That's me running away.
That's you coming back.
That's me too afraid for a 2nd chance.
That's you with that cold stare.
That's me melting inside.
That's you disappearing.
That's me hating you.
That's you living your life.
That's me thinking of you.
That's you and your own plans.
That's me and my broken heart.
That's you walking on it.
That's me denying the truth.
That's you in my head, all the time.

domingo, 13 de dezembro de 2009

ABOUT ME

Sou tão sincera que isso me prejudica. Não tenho medo de escuro, de aranha, barata ou nota vermelha, mas entro em pânico quando uma lagartixa se aproxima.

Sou uma guria de 18 anos com pensamentos de uma senhora de 80 e idéias de uma criança de 8. Me arrisco em me definir apesar de saber que isso me limitaria. Mas me defino e sim me limito pois tenho uma personalidade formada, bem como opiniões.

Sou inconstante quando despreocupada. Me emociona propagandas de margarina e me decepciona propagandas pessoais que as pessoas costumam fazer sobre si.

Sou aquela tímida que senta na primeira classe no 1º dia de aula, mas também aquela popular que lidera a baderna do fundão nos últimos dias. Não me contradigo em palavras, apenas em personalidade. Estranho até pode parecer, mas não gosto de moranguinho com leite condensado e também não bebo refrigerante.

Sou a perua cuja maquiagem e sapatos em dia de festa se assemelham a de drag queens e que o cabelo comprido e descolorido, às vezes é esquecido preso em um rabo de cavalo qualquer em companhia de um par de tênis all star surrado.

Sou a vontade insaciável de comer chocolate. A compulsiva por histórias diversas e a pessoa mais curiosa que você talvez possa vir a conhecer.

Sou furiosa quando provocada e teimo ter sempre a razão. Não temo a apatia, mas temo a mentira que as vezes sorri falsamente. Quando chove quero sol, quando tem sol me queimo, quero frio, quero calor, quero praia, quero viajar pra longe, quero voltar pra minha cama, meu chuveiro.

Sou das artes, estudo as exatas, amo ambas. Nego envolvimento emocional, enjôo das pessoas por isso as afasto. Quero cara, dá coroa. Tenho sorte e também juízo. Se não percebo, é porque sou desligada.

Sou palhaça, me completo provocando risadas, mas também falo sério quando julgo necessário. Sou boa e isso é visível, e sou má, por isso logo aviso.

Sou de touro ascendente leão. Aquela tímida que quer ser o centro das atenções. Adoro chorar de tanto rir, passar horas sem dormir, ou do computador não sair.

Sou sedentária mas disso não me orgulho. Impossível cogitar minha presença como companhia em caminhadas ou horários de academia, apenas se quiser me levar até uma sorveteria.

Sou a da memória fraca praticamente nula. Se lembrei foi importante, se esqueci foi também. Aprendi a fazer strogonoff e dançar a dança do créu. Se me perguntar pra onde vou, te direi que alcançarei o céu.

sábado, 28 de novembro de 2009

Indecifrável



Quantas vezes quis decifrar o indecifrável só pra poder enxergar com clareza. Ou então entender as voltas que a vida dá. Já quis te prender comigo, te dar a chance de ser mais que um amigo, tudo isso pra te decifrar.

Quis bater pra ouvir grito, ferir pra ver sangrar. Queria fazer sofrer, só pra ver chorar. E quando chorando estivesse, talvez se a lucidez a partir daí me guiasse, eu teria fé em você, sem que você precisasse implorar para que eu voltasse.

Já que sem força pra bater eu me contenho, sem coragem pra falar me calo. Sem a mínima audácia me amparo na segurança de meus pensamentos, fazendo uso da beleza das palavras em textos. E enquanto aos poucos seu mistério vou esquecendo, você vem se preparando, pra mais uma vez a mim aparecer indecifrável, medroso e calado, alimentando minhas esperanças de que um dia, quando você nem ao menos esperar, eu possa até seu interior chegar, só pra te decifrar.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Constelação

Cada um tem um lugar a qual pertence, rodeado daquilo que lhe atrai, que lhe fascina. Há quem escolha viver pelos céus, ao lado das estrelas. Mas há quem não consiga conviver com uma intensidade tão grande de brilho. Se ofuscam e se perdem.

Você perdeu a noção, perdeu a consciência e também a razão por dentre toda a constelação. Desculpe se você acabou se distraindo e escorregado tão forte. Ou se você apenas confundiu-se. Me desculpe, é tudo minha culpa. Apenas pensei que você soubesse. Vejo que me enganei.

Mas vejo que ainda não é tarde, talvez nunca será tarde demais, só queria que você também fosse ciente disto. Por isso te digo hoje, talvez um pouco tarde, tarde para você. E confesso que não esperei causar isso.

Desculpe por todos devaneios, pensamentos e reflexões vazias. Você esperou mais do que deveria. Você perdeu-se onde não havia saída, porém se você ir agora, nesse momento, talvez você encontre o caminho pra casa. É só seguir as estrelas menos brilhantes, aquelas que brilham com menor intensidade. Pois o caminho daquelas grandes e solitárias, aquelas de brilho questionador e entorpecente, o caminho delas te trará de volta pra mim.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Carlinhos

Todo mundo conhece aquele menino, o serelepe Carlos Enrique, ou então só Carlinhos. Aquele que tem um sorriso zombeteiro, mas que não deixa de ser uma criança encantadora. Quem o vê, desdentado e seguidamente sujo de barro, não diz que ele é o melhor da classe, tão pouco que reza todas as noites pro papai do céu curar sua vózinha.

É, o Carlinhos além de ser aquele fedelho que passa o dia jogando bola na rua, se atirando em esconderijos enquanto brinca de esconde-esconde, também é aquele menino que volta pra casa pra tomar banho na hora certa e fazer o dever de casa.

O menino até pode ir pra cama sem escovar os dentes vez ou outra, mas ele tem apenas 9 anos, é comum entre os meninos dessa idade. Não que ele seja um menino comum, o Carlinhos é diferente, ele tem um brilho no olhar que só de te observar já passa uma alegria. Sua gargalhada é tão gostosa aos ouvidos, que dá vontade de enxê-lo de cócegas sempre que possível só pra ouvi-la.

O Carlinhos pode até ter quebrado o vidro da janela da Jurema enquanto jogava bola, passado de bicicleta em cima do rabo do gato da dona Rosa ou até mesmo derrubado o seu Antônio enquanto este voltava do centro com as compras do mercado. Ele vai continuar sendo aquele menino de alma tarantada que todos conhecemos e lembraremos com saudade como sendo o menino que tinha a mais bonita alegria de viver.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Teimosia

Tem tanta coisa de que me arrependo. Tanta coisa que eu já fiz e queria poder voltar atrás. Queria fazer tudo de novo, mas acertar dessa vez. Sei que isso é impossível, que foi apenas cometendo o maldito erro que percebi que aquilo estava errado, que eu estava errada. Mas vai falar isso pro meu coração então! Tenta explicar pra ele que eu fui imatura, errônea, insegura e medrosa! Diz pra ele!

Diz que foi tudo minha culpa, minha incerteza, minha confusão. Diz que não quero mais tentar inultilmente voltar atrás. Diz que eu simplesmente não quero mais.

Aproveita a oportunidade e fala também que de nada adianta rever antigas fotos, repassar mentalmente antigos diálogos, sutilmente tentar retomar contato, ouvir incansavelmente aquelas músicas ou desejar com força. O tempo não volta atrás.

Aposto que meu coração não vai dar a mínima, nem ao menos vai pensar a respeito. A razão pra ele está sempre errada. Coração teimoso! Insiste em não deixar ir. Queria seguir em frente, mas mesmo sem saber, ele sempre me carrega de volta a ti.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Noite afora

Sempre foi a noite que me chamou mais a atenção. Vai ver é a presença da Lua ou simplesmente a ausência do Sol. Quem sabe isso explicasse também a minha atração pelos céus cinzentos de Londres.

Sempre tive essa vontade reprimida de fazer da noite o dia. Me questionei incontáveis vezes porque vivemos nos cozinhando e derretendo abaixo do Sol, penando para trabalhar ou estudar, ao invés de aproveitar-mos pra fazer isso durante o frescor da noite.

Sempre achei mais interessante ir dormir com o Sol nascendo do que acordar com ele deste modo. Pode até parecer estranho, mas donas dessas e outras peculiaridades me afirmo. Bem como admirar animais noturnos como gatos e corujas.

Sempre adorei a noite pela sua fantasia. Não é à toa que os seres mais interessantes que habitam as páginas dos mais interessantes livros são aqueles que tem a noite como cenário. Também não é à toa que Mary Shelley e Bram Stoker sejam os autores que mais respeito.

Não sei ao certo, mas parece que a noite desperta algo em mim. Me dá uma incansável vontade de sair por aí pra viver, descobrir segredos e desvendar mistérios. Secretos e obscuros esses que só a noite tem para oferecer.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Nos olhos de quem vê


Quem somos nós senão meros estudantes?
Aprendendo dia após dia algo novo e talvez construtivo. E olha que tem tanta gente que sabe muito mais do que nós. Gente que deveríamos ouvir com mais atenção, com mais respeito, ou simplesmente observar. Gente essa que certamente tem muito a nos ensinar. Gente essa, que as vezes nem é gente.

Uma coisa simples, que muitas vezes complicamos - e não pense que falando isso estou me pondo fora desse grupo de pessoas - é quando julgamos nosso próximo pela aparência, parece clichê, mas é a coisa mais feia que talvez façamos. Às vezes olhamos atravessado porque o cabelo dela é roxo, outra vez porque ele tem um comportamento indiscreto, ou porque ela anda com o pessoal das artes, ou porque ele é um nerd, ou porque ela não é ligada nas tendências de moda. Nossa, quanta barbaridade, eu sei.

Por que simplesmente ao invés de olhar para o exterior de uma pessoa não olhamos para ela dentro dos olhos, o mais perto de seu interior que possamos chegar? Por que simplesmente, assim como a vira-lata da foto alimentando os tigres albinos a gente não possa aprender a estender a mão à alguem que talvez esteja precisando de nossa ajuda. Aprender a fazer o bem sem olhar a quem. Foi então que eu me peguei pensando no quanto ainda tenho que aprender, e acredite ou não, hoje eu aprendi uma bela lição com um animal que denominamos irracional, será mesmo?

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Mentira!


é tudo mentira. Pura enganação, não é nem omissão. É MENTIRA.
Em todos os lados, todos os cantos. Nas ruas, nas casas, nas escolas, nas famílias, nas amizades. TUDO UMA FARSA.
Aqui eu pergunto: por que mentir? Aqui me respondem: por que falar a verdade? Uma mentirinha não faz mal a ninguém. Ela pode ser usada em qualquer lugar ou situação.
A mentira é suave, é moldável, chega a ser doce. A verdade é crua, a verdade dói, a verdade é real. A verdade expõe.

Ah, mas nada como uma boa encenação não é mesmo? Tens bons atores e assistentes? Então tu tens TUDO! O palco pode ser improvisado, não que também não possa ser minuciosamente preparado.
Aqui não se almeja uma estatueta do Oscar, nem uma aglomeração de fãs. Pode até se querer uma aglomeração de fãs, mas daqueles cegos e mudos. Aqueles espectadores que não sabem observar, e muito menos opinar.
A arte de enganar e passar a imagem que se quer ter é tão FALSA que chega a ser cômica quando, de longe, observamos.

A platéia aplaude. Tolos, não sabem que quando as cortinas se fecham, e aquele figurino e cenário são retirados resta apenas a dura realidade, a verdade que estava escondida em algum lugar. Tu ainda lembras dela, não lembras?

Queria eu conhecer todas as verdades, porque das mentiras... Delas estou farta.



"Seduzimos valendo-nos de mentiras e pretendemos ser amados pelo que nós somos." (Paul Géraldy)

sábado, 11 de julho de 2009

Em poucas palavras

Tentarei ser breve dessa vez. Não quero mais meias verdades ou verdades subentendidas. Quero que você se exponha por completo e me revele o que quero tanto saber. Não precisaria nem cartas nem tarot, eu quero saber tudo sobre você, até mesmo o que te remete ao nosso momento.

Mas você nunca diria. E se você soubesse que eu, de alguma forma, te convenceria a dizer, você evitaria esse diálogo. E se você soubesse que eu, de alguma forma, pudesse enxergar isso em seus olhos, você não mais olharia nos meus. E se você soubesse que apenas tua presença entregaria o jogo, você sumiria.

sábado, 4 de julho de 2009

My own broken mirror

Hoje me olhei no espelho e senti saudades de mim mesma.
Daquela época em que saía de casa sem pentear os cabelos.
Sem maquiagem, e com a roupa que estivesse.

Senti saudades da época em que felicidade era a Sessão da Tarde.
Um balde de pipocas e uma velha amiga do peito.

Senti saudades de quando prova difícil era a de ciências.
Saudades de quando estudar por uma horinha era mais do que suficiente.

Senti saudades de quando o cinema era a fuga quando não se tinha nada pra fazer.
Saudades de quando não se tinha nada pra fazer.

Senti saudades da irresponsabilidade.
Saudades da falta de preocupação.

Senti saudades daquela menina, aquela eu.
Saudades dos sonhos, das risadas e da cara lavada e exposta.

Hoje o que gostaria de saber é o que aquela menina sonhadora pensaria sobre a chata que me tornei.

Onde realmente me reconheço, naquelas memórias e fotografias, ou no recente reflexo do espelho?

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Nada é por acaso


Se destino existe, e estamos pré-destinados a passar por determinada situação, a conhecer certas pessoas, ou até mesmo para encontrar nossa cara metade, teríamos mesmo que nos preocupar em tomar as decisões certas? Não seríamos de qualquer forma encurralados e deparados com aquilo que nos é destinado?
Ou será que o destino apenas trata de nos mostrar o caminho, ocasionar encontros, e cruzar caminhos?

Será que nós, seres humanos, providos de uma inteligência que nenhum outro animal na face da Terra possui, não poderíamos ter apenas percebido algumas coincidências e fantasiado um motivo maior para elas?
Quem sabe se aquele dia, mesmo que você não tivesse saído atrasado, pegado uma chuvarada, quebrado o guarda-chuva e acabado perdendo o ônibus, você mesmo assim teria chegado naquele intervalo de quarenta minutos que fez você pegar o próximo ônibus e conhecer aquele cara que hoje em dia atente pelo nome de melhor amigo?

Vimos em "Sinais" o personagem de Mel Gibson perguntar ao seu irmão o tipo de pessoa que ele era. Do tipo que quando vê sinais, vê milagres? Ou do tipo que acredita que as pessoas apenas dão sorte? E conclui dizendo que é possível que coincidências não existam.

Tudo tem um propósito, tudo tem uma razão, nada é por acaso. Se ontem eu cética não acreditava em Deus. Hoje eu construí um dogma que reflete exatamente o quanto fé, pra mim, é apenas uma parte de uma crença que cada um de nós pode ter.

Sim ou não, cara ou coroa, preto ou branco, não importa o que escolheremos! Precisamos passar por certas circunstâncias, e o destino, sim é ele quem nos leva a aventuras, circunstâncias e encontros que, sim, pré-destinados estamos para vivenciar. Mas e você, no que acredita?

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Se o vento enviasse suspiros


Aquela brisa toca leve o rosto. Ela passa e leva consigo todo vazio. A brisa aconchega e conforta.
O vento no rosto faz sorrir, ele nos remete a alguém. Traz à tona a realidade e leva consigo toda a sanidade.
Suspiros receosos pairam no ar e o vento mensageiro os levam onde quer que seja. O coração registra cada respiração e desacompassa quando pelos olhos transbordam os sentimentos.
O vento é capaz de carregar cada suspiro deslumbrado. Mas com ele foi diferente. Quando esses olhos o captaram, e o coração acelerou o passo, não foi o suspiro que surgiu pois o ar não chegou, o fôlego foi subitamente tirado, e o que restou ao vento foi enviar o vazio. E ele como bom mensageiro, fez a entrega. Quem recebeu sentiu-se incompleto, sentiu falta de algo a mais. Sentiu falta de alguém. Daquele certo alguém.
O vento sorriu satisfeito, a entrega foi eficientemente efetivada.

sábado, 20 de junho de 2009

Hidden truth

Posso te falar que sou gente fina. Que não julgo pelas aparências ou que posso ser sua amiga.
Posso te falar muitas coisas. Algumas verdades, algumas mentiras.
Posso dizer tanta coisa, e o pior de tudo, é que eu posso te fazer acreditar na maioria delas.
Quem sabe algum dia, seu mundinho perfeito seja abalado por mim. Assim num dia como este, quente ou frio, ensolarado ou chuvoso, nunca se sabe. Nesse dia meu caro, espero que você saiba que não sou tola, que sigo as minhas próprias regras. E que meu jogo pode ser sujo.
Sim eu posso abalar seu mundo, mas gostaria de ver você tentar abalar o meu.
Quem sabe algum dia você tenha coragem suficiente pra se arriscar. Prometo que ao menos será divertido, exceto a parte em que seu coração fica em pedaços.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

O Desconhecido

A beleza da vida está exatamente no desconhecido. Ontem quem poderia imaginar que aquele alguém existia, hoje é por ele que o coração acelera e o fôlego acaba. Ontem quem poderia imaginar existir aquele lugar, hoje é somente lá onde se quer estar. Ontem era impossível ver uma saída, tudo parecia estar chato, hoje uma imensa felicidade toma conta, dia após dia.

Livre-se do passado, esconda-se das más lembranças, não deixe que elas te alcancem, Desvencilhe-se de tudo aquilo que não te faz bem. Esvazie-se, renove-se e prepare-se para um novo começo. Há muito por vir. O futuro é irrevogavelmente desconhecido. Não prenda-se à antigos amores, sabores, cores ou dores. Isso apenas nos impede de aproveitar tudo que está por vir. A vida pode estar te preparando uma surpresa, uma boa e significativa surpresa. Pode ser difícil crer, hoje, que o amanhã trará novos horizontes, mas trará.

No fim das contas, aquele alguém, aquele lugar, ou aquela "treta", também ficarão pra trás, é só preciso saber esquecer. Se soubessêmos ontem que hoje seria assim... Não teria graça alguma. Há muito mais por vir do que podemos imaginar. O desconhecido cedo ou tarde se apresenta, nos encanta e nos convence que o lugar do passado era definitivamente no passado.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Apenas sobre voar

Voei alto. Caí com força, de cara no chão. Em meio à uma confusão, acordei. Sacudi a poeira, mas não dei a volta por cima. Tentei voar novamente, mas as minhas asas não puderam suportar o peso que eu carregava. Quis me livrar daquilo tudo, deixar pra trás. Não consegui. Desisti de voar. Fiquei observando de baixo, vivendo com os pés no chão, carregando aquela bagagem. E não é que me pareceu interessante?

Tudo pareceu ter um ponto de vista diferente, e tinha! Descobri um novo horizonte pra mim, talvez fosse o caminho certo a seguir. Acontece que no fundo, eu lembrava das vezes em que o vento bateu no meu rosto e eu sobrevoei o mar e a sensação de estar pelos ares tomava conta de mim outra vez. Surgia então uma enorme vontade de voar novamente, voar até mais alto, mais rapidamente, inconsequentemente, intorpecentemente. Todos ao meu redor estavam voando, planando por esses céus. E eu presa a superfície, talvez até esquecida. Sozinha.

Posso até estar vivendo com os pés presos ao chão. Eu sei que estarei bem deste modo. Mas também sei que a qualquer momento, bem, não será suficiente, eu posso querer extraordinário, e isso eu só encontrarei lá, no melhor lugar em que já estive, ao lado da imensidão da Lua e do brilho das estrelas.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Felicidade garantida

Analiso demais questões que não deveriam ter minha mínima atenção;
Meto os pés pelas mãos naquelas em que por impulso agi;
Dou valor a quem não merece;
Faço pouco caso daqueles que me confiam a vida;
Faço tudo errado;
E de alguma maneira, dá tudo certo!

-♥-

"Que culpa a gente tem de ser feliz?
Que culpa a gente tem meu bem?
O mundo bem diante do nariz.
Feliz agora e não depois!"
(Skank - Tão Seu)

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

DOIS MIL E NOVE

Poderia certamente afirmar que 2009 será diferente, um novo ano. Bom isso é fato. Que será um novo ano será, e que querendo ou não as coisas serão diferentes, serão. Acontece que 2008 foi tão bom e tão gratificante, que gostaria que 2009 fosse igualzinho.Problemas tiveram, imprevistos ocorreram, muita coisa mudou. Nem tudo foi fácil, mas também nem tudo foi difícil. É que se fizermos uma média, um balanceamento de tudo, 2008 foi totalmente positivo. E de todas as maneiras que poderia ser.Eu deveria citar todas as coisas que foram irrelevantes para minha felicidade, mas isso seria injusto com aquelas que não estão mais recentes na memória, e isso inclui muitas pessoas. Porém, talvez eu pudesse citar algumas locações.
Começaria pelo curso de Tradutor e Intérprete que apesar de todos os pesares foi onde fiz muitas amizades e fortifiquei as mais importantes. O 3° ano no Liberato foi sem dúvidas o melhor de todos. Quanta gente me fez feliz pelo menos uma vez esse ano. Quanta gente conheci, verdadeiramente. Quantos amigos fiz. É impossível olhar pra trás sem que um sorriso surja no meu rosto. Até as derrotas foram bem recebidas. A TNT perde e a Ariadne comemora o 2° lugar que a Máfia recebeu. Ahh a meca. Lugar dos grandes amigos, dos companheiros, dos verdadeiros. Óbviamente que não posso deixar de citar meu curso, minha turma, os loucos que tem esse paixão-química em comum, sem esquecer dos não-colegas, mas que também não deixam de ser parceiros e amigos. Aprecio cada espécie dessa louca selva Liberato.
E se tem uma coisa que mais me deixa contente é ter perto as pessoas que eu gosto, meus amigos, as pessoas que me identifico e também aquelas que apesar de parecerem um pouco estranhas, são encantadoras. Agradeço a tudo que me foi proporcionado e àqueles que me proporcionaram isso tudo. E olha, que nem é preciso muita coisa.
Cada risada, cada choro, cada aula, cada festa, cada abraço, cada brincadeira, cada verdade, cada desilusão, cada esperança, cada surto, cada ajuda, cada gesto, cada foto, cada detalhe tem seu valor, e tudo contribuiu para me fazer crescer, e isso eu sei que devo a quem esteve comigo durante algum desses momentos nesse ano.
Finalmente quero desejar um 2009 maravilhoso pra todos.Com saúde, que é o que precisamos. Porque resto... Ahhh o resto depende de nós! 2008 não precisa se repetir, porque definitivemente, 2009 vai ser ainda melhor!