quarta-feira, 24 de junho de 2009

Se o vento enviasse suspiros


Aquela brisa toca leve o rosto. Ela passa e leva consigo todo vazio. A brisa aconchega e conforta.
O vento no rosto faz sorrir, ele nos remete a alguém. Traz à tona a realidade e leva consigo toda a sanidade.
Suspiros receosos pairam no ar e o vento mensageiro os levam onde quer que seja. O coração registra cada respiração e desacompassa quando pelos olhos transbordam os sentimentos.
O vento é capaz de carregar cada suspiro deslumbrado. Mas com ele foi diferente. Quando esses olhos o captaram, e o coração acelerou o passo, não foi o suspiro que surgiu pois o ar não chegou, o fôlego foi subitamente tirado, e o que restou ao vento foi enviar o vazio. E ele como bom mensageiro, fez a entrega. Quem recebeu sentiu-se incompleto, sentiu falta de algo a mais. Sentiu falta de alguém. Daquele certo alguém.
O vento sorriu satisfeito, a entrega foi eficientemente efetivada.

sábado, 20 de junho de 2009

Hidden truth

Posso te falar que sou gente fina. Que não julgo pelas aparências ou que posso ser sua amiga.
Posso te falar muitas coisas. Algumas verdades, algumas mentiras.
Posso dizer tanta coisa, e o pior de tudo, é que eu posso te fazer acreditar na maioria delas.
Quem sabe algum dia, seu mundinho perfeito seja abalado por mim. Assim num dia como este, quente ou frio, ensolarado ou chuvoso, nunca se sabe. Nesse dia meu caro, espero que você saiba que não sou tola, que sigo as minhas próprias regras. E que meu jogo pode ser sujo.
Sim eu posso abalar seu mundo, mas gostaria de ver você tentar abalar o meu.
Quem sabe algum dia você tenha coragem suficiente pra se arriscar. Prometo que ao menos será divertido, exceto a parte em que seu coração fica em pedaços.