segunda-feira, 28 de maio de 2012

Machismo?




Existe uma tênue linha que separa a mulher bem resolvida da mulher fácil. Polemizei né? Mas vamos esclarecer:
Existe aquela que gosta de sair, se divertir, farrear e é bem madura a ponto de saber se valorizar e não sair por aí com qualquer cara por pura falta de opção ou com aquela velha história de que não conseguem ser felizes sozinhas.

Mas tem também aquela mulher que sai pra se mostrar a loucona. Geralmente são aquelas que terminaram um relacionamento magoadas e querem mostrar que estão por cima. Então elas saem com diferentes caras na mesma semana, e fazem questão de divulgar isso nas fotos e posts de rede sociais.
Me corrijam homens se eu estiver enganada, mas qual tipo vocês preferem?

Me dou ao direito de falar sobre isso pois não é de hoje que me chamam de machista! Mas eu tenho sim uma visão masculina de enxergar as coisas e muitos amigos que me confidenciam experiências e opiniões.
É OFICIAL: Os homens não gostam de mulheres que já passaram pela mão de vários. Não é questão de ser santinha, chatinha ou qualquer inha. É apenas uma questão de valorização. E não estou falando de mulher pra uma noite, porque isso eles não escolhem muito não! Estou falando de mulheres pra algo mais sério - namorar - como muitas querem!

De tempo em tempo eu vejo mulheres do tipo fácil reclamando que ninguém as valoriza e que por isso vão esfregar na cara dos homens que se eles não querem, tem quem queira. E novamente se jogam na ilusão de que algum desses homens que elas saem por aí vai valorizá-las, e não considerá-las uma qualquer na vida deles.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Pouco e tanto.



Pra ela, estar com ele era como sentir uma paz absurda. Como atravessar uma avenida com carros velozes passando apenas como borrões de luzes e sentir como se pudesse atravessar tudo isso em câmera lenta, com passos suaves embalados pela música que saia da boca dele toda vez que ele pronunciava qualquer palavra indecifrável.

Era como estar mergulhando num mar tão profundo e agitado por ondas de sentidos vacilantes e furiosos e ainda assim sentir como se estivesse flutuando no azul dos olhos dele em um fim de tarde preguiçoso em que o único movimento executado era da grandeza do piscar preguiçoso dos seus olhos.

Era como se milhares de musicas tocassem ao mesmo tempo, em milhares de ritmos e acordes desencontrados. Era como estar imerso à uma fusão de sons e cores e temperaturas por todos lados mas só conseguir enxergar seu sorriso perfeito acompanhado da tímida maneira com que ele molha os lábios com a língua antes de falar.

Era como ir a um parque de diversões e se embalar tão rápido numa daquelas xícaras gigantes a ponto de não conseguir mais lembrar nem o próprio nome, e mesmo assim sentir como se estivesse dançando no ritmo gracioso de um carrossel, admitindo secretamente que seu próprio nome não tem mera importancia quando comparado ao sentimento que lhe invade e muitas vezes transborda pelos olhos toda vez que o vê.

Estar com ele era como tentar domesticar um tornado sem nunca ser bem sucedida. Em um momento ele chegava devastador e desenfreado. No próximo, manso, gentil e carinhoso feito brisa. Era como um frenesi de sensações que se chocam em oposição. E apesar da loucura que sua presença lhe passa, seu semblante sempre a acalmará.