quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Tenha fé na vida!


Hoje tô aqui pra falar da vida. De nascer, de viver e morrer. Sim, pois a morte é vida também, é fim do ciclo, mas parte da vida. Todo mundo sabe que uma vida interrompida no meio causa inconformismo, causa revolta e muita muita dor. Às vezes nem perdemos a vida, perdemos apenas a fé. Fraquejamos diante de uma quase morte, mas o que seria a quase morte quando todos nós na verdade quase vivemos? Eu proponho encararmos a quase morte pra depois disso passarmos a viver. Completamente. Para que passado isso tenhamos fé, fé absoluta de que estamos aqui pra "viver tudo que há pra viver" como diria Lulu Santos.

Vida é planta que rompe o asfalto e cresce imponente diante da urbanização. Vida é o grito de alegria quando alcançamos o almejado. Vida é o nascer do sol na praia. Vida é o novo dia, vida é o recomeço. Vida é a garota que sonha se curar de uma doença grave porque tem sede de viver enquanto outras tiram a própria vida com amargura. Vida é a chance que a vida nos dá de tentar de novo. É a segunda, quinta ou trigésima chance! Vida é hoje, é agora. Vida estamos vivendo agora antes de irmos embora.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Love is battlefield!


Assim que ele sorriu e disse "gostaria de ter a mesma coragem que tenho bêbado quando estou sóbrio só pra poder vir até aqui falar contigo, sem que tu me ache um idiota qualquer" eu soube que talvez as pessoas só estejam com muito medo de se machucar.

Pensei também que é muito estúpido uma pessoa legal ter que criar coragem para atravessar um aglomerado de gente, ao invés de, simplesmente vir com naturalidade conhecer alguém. As pessoas estão tão fechadas que para ter acesso a elas é como ultrapassar um campo de batalha. E convenhamos, se alguém o atravessa pra chegar até você é porque acredita que vale o risco!

Eu disse a ele que não me importava com a quantidade de álcool que ele havia ingerido e me dei conta de que estava diante de um daqueles sujeitos bagunçados e sinceros com quem adoro conversar. Assim como eu, ele tinha a destreza de saber apontar o pior em si mesmo, deixando claro que era o tipo de cara que só liga pra quem o aceita com todos seus defeitos. Ele era tão desastrado e tão sem conserto que eu só conseguia pensar no quanto adoro um caso perdido.

Somente quando ele já estava indo embora com um ar lunático, dizendo que havia sido um tremendo prazer encontrar alguém nesse mundo que ainda tem sentimentos, que eu percebi a tremenda bagunça que eu havia feito ao fazer ele acreditar que eu era boa coisa, quando ele interpretou a maneira que eu exalo sinceridade, como verdade perpétua das coisas que disse sobre minha personalidade contraditória.

Mas então, no segundo seguinte, quando ele virou as costas, eu sorri pensando que pelo menos na próxima vez que ele for se aproximar de alguém, carregando a ilusão de encontrar outra pessoa tão aberta quanto eu, ele vai ter menos receio e mais chances de encontrar alguém menos perturbado do que nós dois somos, ou dizemos ser.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Para as Inhas


Demorei pra aceitar que certas pessoas simplesmente invejam. Pois é, diferente de se espelhar em algo melhor e tentar melhorar, tem gente que simplesmente não suporta ver o quanto somos melhores que elas e passam a tentar sabotar nossas vidas. Mas quer saber? Sou tempestade! Sou furacão, tornado, e você tentar fazer qualquer coisa pra me abalar é como a chuva mergulhar no mar, inútil.

Vai soar arrogante, porque é: eu sou muito mais legal que você Inha! Sim, sou mais divertida, mais inteligente, mais adulta e até mesmo mais bonita. Sim, essa é a mais pura verdade. E eu sei que você também sabe disso, por isso é tão insegura! E por isso chora, treme de medo e corre pro colinho de mamãe porque sabe que não tem como competir com alguém como eu.

Quer um conselho Inha? Aceita tuas limitações, e me esquece. Tu nunca vai conseguir ser como eu. Não se aprende a ser sarcástica, não se aprende a ser segura, não se aprende a ser o centro das atenções, e muito menos se aprende a ser insuportavelmente superior como eu. A gente nasce assim sabe? Então se conforma, pega tuas amigas, vai pra balada, dance, beba, farreie e pegue os caras que vocês curtem e mereçam. Mas faz isso por ti, não faz isso tentando mostrar o quanto você fracassa tentando me imitar.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Meu?


Desatino quando você para naqueles segundos que duram uma eternidade e me puxa pra perto, de um jeito que é só seu. Mal dá tempo, mas eu pondero se devemos novamente quebrar a barreira já não mais tão consolidada que separa nossa amizade do nosso desejo de estar mais perto. Então eu cedo. E já inalando tua essência, presa a ti, me sinto uma boba por sequer ter pensado em te rejeitar, em negar pra mim mesma que a forma que me sinto quando aferrada a ti me faz um bem danado. Faz eu me sentir em casa nesse mundo conturbado e feioso, onde reprimimos sentimentos e os vulgarizamos sem nem sequer sentirmos remorso.

Não vou dizer que é amor, porque amor me lembra sempre coração partido e um fim trágico que foi regado por falsas promessas. Prefiro dizer que sinto a nossa amizade de uma forma desmedida. Sem barreiras ou receios. Colorida, como gostam de chamar por aí, mas colorida somente com as cores mais belas e vibrantes, com as nuances que representam essa bonita troca de emoções que compartilhamos.

O que importa é que estar com você faz eu me sentir plena. Faz eu ter orgulho de ser como sou, pois sei que euzinha te conquistei dessa forma totalmente torta e incomum. Não dá pra rotular o que vivemos sem acabar desmerecendo isso. O que vivemos, temos ou somos é mais porque é de verdade. É mais porque não cabe em molde algum. É mais simplesmente porque não tentamos nunca ser quem não somos. Não dá pra definir o que é mutável e crescente sem impedir o avanço. Não te chamo hoje de meu amor, porque amor é dor, e meu, meu mesmo, talvez jamais admitiremos que você seja.