terça-feira, 4 de janeiro de 2011

DOIS MIL E ONZE

De 2010 só levo o que me trouxe de bom, e cheia de certeza disso porque o que havia de ruim e de atrasado sendo levado comigo foi deixado pra trás. Me meti em situações complicadas, as mais complicadas da minha vida inteira arrisco em dizer, mas saí delas de cabeça erguida e com a razão que não me falta nem nos momentos de menor lucidez. Me sinto saltitando ao invés de caminhar, tudo está nos eixos de uma forma ou de outra.

Quando esperei 2010 pensei em recomeço pois entraria na faculdade e começaria a estagiar, certo isso aconteceu, e foi de uma forma deliciosa. Sei que no fundo o que me amedrontava era sem dúvidas perder contato com meus amigos, os amores da minha vida. Mas que bela tola eu fui ao pensar que os perderia de vista. Quem ama, quer por perto, e quando é recíproco um cede alí outro cá, e por fim a gente faz uma cadeira junto na faculdade, organiza encontros, churrascos ou baladas excessivas, e de forma alguma perde o contato. Esse ano serviu pra solidificar a certeza de que sempre os terei por perto.

O ano trouxe experiências novas, e pra mim novas reflexões pois de tudo que é novo faço uma análise. Sim sempre a minha mania de auto análise, julgamento pessoal e alheio, combinada com a vontade de resolver a vida de todo mundo me fez ir adiante nessa interminável busca de entendimento de personalidades. Conheci um novo grupo de pessoas até antes desconhecida: colegas de trabalho, e que espécie diferenciada num primeiro momento. Tentei fazer a tremenda bobagem de tentar descobrir como deve ser o tratamento de pessoas que trabalham comigo, uma piada eu sei, por fim os trouxe todos para perto pra também poder chamá-los de amigos.

Foi um ano bom, um ano diferente, mas até hoje, o que na reflexão de fim de ano, mais me deixou tranquilizada quanto a receber o próximo ano. Sinto 2011 totalmente planejado, e é exatamente isso, ter planos, que me dá confiança. Sei também que planos são só planos, que logo terei que tirar um plano B ou C da manga, porque tudo na vida é imprevisto, de repente nos deparamos com o novo e temos que nos adaptar. Quero isso também pra 2011. É o medo que instiga. Sempre falo de feeling, de ser uma freaking sensitiva e espero não estar errada pois sinto que 2011 vai ser O ano. Não me pergunte o porquê pois não tenho uma justificativa, apenas sinto. E desejo paz e amor pro mundo.

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