domingo, 2 de outubro de 2011

yoü & I

E como eu previ você voltou e você provou - mais uma vez - que você nunca fica. Talvez eu sempre acredite que vai ser diferente na próxima vez por mais que eu prometa que não terá nenhuma outra próxima vez. O pior disso tudo é saber que somos tão... "Nós", de uma forma totalmente nossa, tão natural, simples e clara. Apenas somos, e naqueles momentos isso é tudo. Mas como diria a querida Tati Bernardi "Eu nunca vou entender porque você é exatamente o que eu quero, eu sou exatamente o que você quer, mas as nossas exatidões não funcionam numa conta de mais...".
Que fique claro que só te quis de novo pra remendar meu ego ferido que ficou dilacerado na última vez que você não ficou. E agora você mexeu com ele de novo, e enquanto eu for imatura ficaremos nesse ciclo vicioso. Me escabelo por saber que não aprendi a colocar ponto final, e que só sei fazer confusão, e que sinto uma enorme raiva sua que nem é sua, é nossa. Mas jogo toda essa culpa na minha imaturidade e mania de tempestade em copo d'água e tento me despreocupar. Me escabelo na desculpa de que tenho só 20 anos e só tenho toda vida pela frente e só tenho milhares de vontades pra saciar e no momento uma delas é matar essa maldita Tati que escreveu tudo aquilo que eu queria dizer de uma forma tão pontual que me deixa embasbacada pensando que talvez eu não seja a pessoa mais confusa do mundo, e ao mesmo tempo triste porque talvez a confusão que "nós" vivemos não seja tão especial assim.
"(...)Mas aí, daqui uns dias... Você vai me ligar. Querendo tomar aquele café de sempre, querendo me esconder como sempre, querendo me amar só enquanto você pode vulgarizar esse amor. Me querendo no escuro. E eu vou topar. Não porque seja uma idiota, não me dê valor ou não tenha nada melhor pra fazer. Apenas porque você me lembra o mistério da vida. Simplesmente porque é assim que a gente faz com a nossa própria existência: não entendemos nada, mas continuamos insistindo."

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