quinta-feira, 10 de março de 2011

Song #1

Vou pontuar
Nosso destino como um louco
Não deverá
Ser perfeito
E nem tão pouco
Me acorrentar
Me empedindo de fugir
Ainda que solto
Não conseguir sair

de Diego Vivas, "Acorrentados" perfeito na voz de Leandro Léo.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

CURSE



Tenho um dom, um problema ou uma benção, não sei dizer ao certo, interpretem como quiserem. Eu costumo dizer que odeio estar certa. Isso soa até arrogante da minha parte porque quem me conhece sabe que sempre teimo estar com a razão e defendo meu ponto de vista até a morte. Acontece que eu percebo as coisas um pouquinho antes que as outras pessoas, principalmente se é sobre alguém ter más intenções ou minha interpretação for de alguma forma negativa em relação à ela. Repito, detesto estar certa. Chego a ficar torcendo pra estar enganada, pois se eu estiver significa que as pessoas são melhores do que esperava delas, e assim por diante.

Além de perceber intenções suspeitas de alguns, tenho também essa "maldição" de sentir quando algo está para acontecer. Geralmente não sei o que será, nem se é bom ou ruim, mas sempre é algo significativo pra mim. Fico inquieta, respiro mil vezes, o ar não é suficiente nunca. Sinto um aperto, ando de um lado pro outro. Às vezes como muito, outras vezes nada. Por fim, algo realmente acontece, bom ou ruim.

Sou daquelas pessoas que gostam de dizer o que pensa, doendo a quem doer. Sou muito transparente. Estou aprendendo a não dar minha opinião e a ser falsa. A vida requer isso da gente. Quando algo me incomoda, bato pé, fecho a cara, é inevitável, talvez eu não seja tão boa atriz assim, pois quando sinto alguma coisa, é muito difícil conseguir esconder. Acho que porisso fico tão abalada quando algo está para acontecer, não vejo outra explicação pra esse pressentimento, as coisas me afetam de uma maneira quase cruel.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Recomeço

Escrevo oito míseros textos em um ano de doze meses e de repente sinto a necessidade de postar dois textos em um só dia. Pior que isso, escrever ambos em um só dia, talvez até em uma só hora. Brinquei inúmeras vezes com minha falta de inspiração. Pensava que inspiração era tolice pois eu só precisava de uma frase, ou de uma palavra que já saiam linhas e linhas reflexivas sobre o que quer que fosse. Mas isso foi antes, depois disso eu abria o bloco de notas, que é onde gosto de escrever, e ele ficava em branco, pois nada passava na minha cabeça. Vivo feito uma boba, sempre cheia de dúvidas. Graças a Deus, isso não poderia ser diferente, não pra mim que questiono desde a cor que escolhemos do canudinho até a existência do universo.

Esse talvez seja o texto mais pessoal que escrevi aqui. Odeio falar sobre mim mesma apesar de que deixo transparecer muito de mim na minha maneira impessoal de escrever e argumentar. Tenho mania de entrar no msn offline só pra observar as pessoas online. Fazia tempo que não fazia isso. Hoje eu fiz. Tá, vai ver é porque estou de férias e não tenho absolutamente NADA pra fazer. Mas de qualquer forma isso me fez parar pra pensar e acho que isso pode significar a volta dos meus momentos reflexivos, ou a bendita inspiração. Reflexão vem sempre quando tento desvendar algo que desconheço ou que me intriga. Fine, estou intrigada, e bastante. Rodeada de questões sem respostas. Não, não vou falar sobre elas aqui, admitir estar com um nó nos pensamentos pra mim já é um grande passo.

Faço deste post um recomeço, onde retomarei o costume de fazer meus desabafos impessoais, reflexões complexas, ou simplesmente pra vomitar minhas opiniões sobre coisas de muita ou pouca importância. Devo estar devendo algo à alguém por isso, não sei ao certo, mas agradecerei em breve se for o caso, ou se, no caso, eu desenrolar a questão relacionada a seja lá quem for que me intriga. Não descarto a possibilidade de loguinho me desinteressar pelo novo "mistério" e largar novamente a vida de pensante questionadora. Pra falar a verdade isso é bem comum pra mim, mas ao mesmo tempo penso que só de me dar ao trabalho de vir aqui citar dessa vez, já me faz acreditar que posso demorar um tempo indefinido nessa nova análise. E assim espero.

DOIS MIL E ONZE

De 2010 só levo o que me trouxe de bom, e cheia de certeza disso porque o que havia de ruim e de atrasado sendo levado comigo foi deixado pra trás. Me meti em situações complicadas, as mais complicadas da minha vida inteira arrisco em dizer, mas saí delas de cabeça erguida e com a razão que não me falta nem nos momentos de menor lucidez. Me sinto saltitando ao invés de caminhar, tudo está nos eixos de uma forma ou de outra.

Quando esperei 2010 pensei em recomeço pois entraria na faculdade e começaria a estagiar, certo isso aconteceu, e foi de uma forma deliciosa. Sei que no fundo o que me amedrontava era sem dúvidas perder contato com meus amigos, os amores da minha vida. Mas que bela tola eu fui ao pensar que os perderia de vista. Quem ama, quer por perto, e quando é recíproco um cede alí outro cá, e por fim a gente faz uma cadeira junto na faculdade, organiza encontros, churrascos ou baladas excessivas, e de forma alguma perde o contato. Esse ano serviu pra solidificar a certeza de que sempre os terei por perto.

O ano trouxe experiências novas, e pra mim novas reflexões pois de tudo que é novo faço uma análise. Sim sempre a minha mania de auto análise, julgamento pessoal e alheio, combinada com a vontade de resolver a vida de todo mundo me fez ir adiante nessa interminável busca de entendimento de personalidades. Conheci um novo grupo de pessoas até antes desconhecida: colegas de trabalho, e que espécie diferenciada num primeiro momento. Tentei fazer a tremenda bobagem de tentar descobrir como deve ser o tratamento de pessoas que trabalham comigo, uma piada eu sei, por fim os trouxe todos para perto pra também poder chamá-los de amigos.

Foi um ano bom, um ano diferente, mas até hoje, o que na reflexão de fim de ano, mais me deixou tranquilizada quanto a receber o próximo ano. Sinto 2011 totalmente planejado, e é exatamente isso, ter planos, que me dá confiança. Sei também que planos são só planos, que logo terei que tirar um plano B ou C da manga, porque tudo na vida é imprevisto, de repente nos deparamos com o novo e temos que nos adaptar. Quero isso também pra 2011. É o medo que instiga. Sempre falo de feeling, de ser uma freaking sensitiva e espero não estar errada pois sinto que 2011 vai ser O ano. Não me pergunte o porquê pois não tenho uma justificativa, apenas sinto. E desejo paz e amor pro mundo.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Pouco a pouco tua.

Sorriu ao ver seu objetivo alcançado. Sim, ele havia sido sutil em todos movimentos até então. A maioria das garotas já estaria de saco cheio de um sujeito como ele, mas ele sabia, e sabia com convicção, que seu jogo a atrairia.

Começou devagar deixando-a determinar um ritmo. Nem lento nem depressa, um ritmo dela. Não se intrometeu na sua vida pessoal, apenas mostrou interesse por seus gostos, por sua essencia. Entendeu a maioria deles e identificou-se com tantos outros.

Não quis dar bandeira. Sua estratégia era exatamente essa: fazer ela acreditar que na verdade tudo aquilo era apenas uma boa amizade crescendo pouco a pouco. E ela acreditou. Ou tentava frequentemente se convencer disso. Bom, o importante é que isso a intrigou. Ponto pra ele.

Tinham tanto em comum. Ambos com um senso de humor refinado, interesses em comum, ideias, gostos, e como pensava ela: ambos estavam pouco a pouco se encantando um com o outro.

Se a perguntassem se estava sentindo algo por ele imediatamente ela perguntava a si mesma e achava que não. Tudo indicava que aquilo era superficial, apenas tinham incontáveis coisas em comum e se davam bem. Nada avassalador. "Não" ela respondia por fim.

Não, não e não. Era um garoto qualquer, apenas um garoto qualquer. Ela não podia estar realmente gostando dele, não, não agora. Pronto, agora ela estava confusa e ele? Ele já havia partido pra outra.

sábado, 12 de junho de 2010

SOLUÇÕES PRA MENINAS PARA O DIA DOS NAMORADOS



Dias dos namorados e você está namorando:

Maravilha, sua maior preocupação é saber com o que presentear seu amado, e esperar secretamente que ele prepare algo tão especial pra você também. Programar o final de semana, tudo com aquele toque romântico. Pode viajar pra serra desgustar um bom vinho em frente a uma lareira nesse friozinho. Ou simplesmente ver um filme abraçadinho em baixo dos cobertores pode ser mega especial.

Dias dos namorados e você está solteira:

Beleza, você é bem resolvida, saiu de um relacionamento que não era legal, ele não era aquilo que você esperava. Vale o ditado "antes só do que mal acompanhado". Ou então você nunca namorou, não vê problema nenhum nisso, nem pressa ou necessidade. Adora uma balada e sair pra farrear com as amigas. Pegar quem quiser, se quiser. Passará a noite numa festa badalada, perfeito.

Dia dos namorados e você está à procura:

TENSO

Será impossível você se divertir numa balada de solteiros sendo que você, na verdade, gostaria de estar num jantar romântico trocando juras de amor eterno com sabe-se Deus lá quem. Ficar em casa? Só se prometer que não vai ficar tentando se distrair vendo TV quando até mesmo os filmes do canal de terror mostram o mocinho e a mocinha lindos e felizes para sempre juntos no final. A solução que tenho pra você amiga? Durma 24 horas. Rivotril 2 mg é batata! Sério, de todas ideias que eu poderia bolar na minha cabeça pensante, essa de longe é a mais indolor e eficaz. Durma que você esquece! Nada melhor que sumir, e pra sumir nada melhor que dormir. O que não vale, é em hipotese alguma é assistir aquele filme deprê, se empanturrar de negrinho de panela se sentindo a pior das fracassadas. FICA DICA! ;) E um feliz dias dos namorados pra todos!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Playing God



Às vezes esqueço que todos temos limitações, que principalmente eu tenho limitações. Esqueço que ninguém é perfeito e que nem tudo ocorre do jeito que eu gostaria. Esqueço que não tenho controle sobre o mundo e que nem tudo está sob meu alcance. Limito-me a sonhar.

Sei de verdades, de escolhas e caminhos seguidos feitos de maneira errônea. Melhor que isso, coisas que poderiam ser modificadas. Queria poder abraçar o mundo, ter a solução pra todos os males. Ninguém mais ouviria falar em pobreza, maldade, guerras ou corações partidos. Queria enxugar todas as lágrimas desse mundo que chora.

Apesar de soar idealista e clichê, continuo levando comigo esse sonho de ser Deus. Espio através do muro do vizinho e ao observar constato que possuo a solução pra seus problemas. Pobre de mim criança abestalhada, achando que com a curta experiência de 18 anos teria capacidade de sanar angustias e horrores de um passado ocorrido antes mesmo de eu nascer. Na verdade, pobre não sou eu não. Pobre é ele, pobre de espírito que se fechou em um casulo e se mantém lá por toda sua existência, alega ter muitos problemas e que com eles não pode ser feliz. Mal sabe ele que quando nos libertamos desse casulo nos tornamos borboletas que voam alto e alcançam a felicidade. Bom, mas quem sou eu pra convencê-lo do contrário?

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Mais ou menos

Era só mais uma garota assim... Mais ou menos. Nunca chamou muita atenção. Cabelos e olhos castanhos, estatura média e peso normal. Mais ou menos bela, no meio da multidão era totalmente esquecida, passava despercebida.

Tinha também uma ambição mais ou menos. Estudou toda vida no colégio perto de sua casa e na faculdade cursou administração pra seguir os negócios da família.

Suas amizades eram mais ou menos. A cada ano fazia dupla com uma garota qualquer que de cara percebesse que tinha mais ou menos uma afinidade e juntas faziam algumas tarefas escolares.

Até mesmo seu amor era mais ou menos. Namorava seu amigo de infância porque desde pequenos alimentavam esse afeto um pelo outro. Gostava mais ou menos dele.

O que demorou pra ela entender é que a vida não é feita pra ser mais ou menos vivida. Pra sermos apenas mais um na multidão, temos que ser vistos e comentados, elogiados e até mesmo idolatrados.

Temos que ter um sonho a seguir, um projeto de vida. Procurar crescer em todos sentidos. Traçar um caminho de nossa única e exclusiva vontade, indo atrás de um sonho que não foi sonhado por nossos pais, e sim por nós mesmos.

Fazer amizades pra toda a vida. Amigos pra conhecerem nossos extremos, e pra estarem com nós não apenas como colegas que estudam juntos, mas que crescem, confidenciam experiências e compartilham medos. E vivam, ao nosso lado, pra valer.

O amor não é pra ser regado apenas de afeto. É preciso paixão. Frio na barriga e falta de ar. É preciso ir atrás do que te desperte fortes sentimentos e te faça perder os sentidos.

Sem perceber, aquela garota corria o risco de ser mais ou menos feliz. Vivendo apenas coisas mais ou menos ela corria o risco de viver pra sempre uma vidinha mais ou menos. E sinceramente, assim não vale a pena viver.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Observação

Passei uma noite na observação. Era eu quem estava sendo observada, por razões de saúde. Então passei a noite naquela maca, espetada por aquela agulha recebendo aquele soro com minha medicação. Sim os 40ºC de febre uma hora teriam que ceder.

Mas afinal, o que mais foi observado naquela madrugada? Observei todos que chegavam lá, cada qual com suas razões, alguns enfermos do físico, outros da alma.

Nessa mesma noite, descobri que desconhecidos que moram sozinhos podem levar uma pancada na cabeça na porta de casa e acordar apenas 40 minutos depois na casa do vizinho. E mais, ainda tontos e sozinhos se internam usando o crachá do trabalho no lugar da carteirinha e quando acordam e estão de alta, não querem ir embora.

Descobri que mães se aventuram a pé, no meio da noite, desacompanhadas pela rua, pra uma consulta quando se sentem mal. Tudo pra não precisar acordar os filhos.

Descobri que velhinhas de 90 anos, que chegam lá com uma simples diarréia, tem medo de dormir a noite, não fecham os olhos um segundo sequer, esperam o dia pra fazer isso. Teria ela medo de morrer?

Descobri também, que garotas de 21 anos se revoltam com ex-namorados e com o arroz com galinha que a mãe está cozinhando e tentam suicido tomando uma dúzia de remédios faixa preta.

O mundo está enfermo. O homem solitário prefere, mesmo tendo recebido alta, dormir numa maca. Por mais que em casa uma cama confortável o estivesse esperando, era apenas isso, um objeto inanimado, não teria ninguém ansioso a sua espera.

A mãe super-protegendo os filhos se arrisca pela noite, ignorando os perigos e se expondo aos piores riscos. Arriscando-se principalmente a nunca mais voltar a ver os filhos.

A senhora, inquieta, deveria ser ali a que menos temesse a morte, ora, ela já viveu toda sua vida, viveu tudo que podia viver. Mas a verdade é que todos querem uma oportunidade a mais, um dia que seja, de poder fazer aquilo que até agora se propôs a fazer e não fez. Ou talvez ela apenas enxergue a beleza dessa vida e o quão bom é viver.

Mas há também a jovem, que com toda vida pela frente, família, emprego e juventude, mesmo assim, se sinta incompleta, sozinha, e esteja precisando de atenção.

Definitivamente o mundo está enfermo, mas principalmente, enfermo da alma.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Reavaliação

Passando por cima daquelas antigas ideias. Achei tão velhas as minhas antigas percepções que chegam a ser ultrapassadas. Não é porque tenho minhas opiniões formadas que as torno imutáveis. O tempo pede mudanças. É preciso reavaliar conceitos. Fazer novos planos.

Tenho em mente planos em andamento, deixo alguns inacabados de propósito, talvez porque assim posso retomá-los sempre que sentir falta, e outros porque simplesmtente não consigo obter êxito e finalmente finalizar. Como é claro, tenho a felicidade de terminar alguns.

Meus planos são ideias, são opiniões, são as reflexões que tenho a respeito do que me cerca. Planos pra solucionar as questões, entender ações e decifrar gestos.

No momento, parece que do nada uma súbita luz surgiu em cima da minha mente e me fez enxergar com mais clareza. Devo ter soprado as fumaças de confusão que pairavam em cima dela. O cinza que lá se instalou, muito custará para se extinguir totalmente, mas essa fresta que se abriu, me fez crédula o suficiente pra voltar ao trabalho, colocar a cabeça pra funcionar e ir atrás de respostas, pra novamente, colocar as ideias dentro da minha cabeça de maneira ordenada. Deixá-las imutáveis - por pelo menos até a próxima reavaliação.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Durma bem, quem puder.

Se já não bastasse a invasão feita durante os sonhos que tenho enquanto acordada, você me alcançou enquanto eu dormia, nos sonhos que temos inconscientemente. É pesadelo que chamamos um sonho ruim certo? E os sonhos que nos incomodam e nos fazem acordar atordoadas com um aperto no peito? Tomo a liberdade de classificá-los como pesadelos também.

O pior disso tudo é não ter controle algum sobre esses sonhos ruins. Sonhar acordado é pura falta de vergonha na cara. Totalmente controlável. Agora sonhar durante a noite, ser pego de surpresa enquanto estamos descansando é total golpe baixo. É jogo sujo, apelação.

Pra esse tipo de invasão eu tenho um nome: Carma. É nisso que aquele sonho me fez pensar. Em algo que não consigo me livrar, nem quando não estou pensando ou enquanto não estou vendo, sentindo. Mas se for preciso correr pra me ver livre disso, eu vou correr, me esconder. E se depois de tudo nem sessões de descarrego ou hipnose forem eficazes, não me acanho em apelar pra iemanjá ou magia negra. Uma coisa é se permitir ter o consciente atormentado, outra é brincar com minhas noites de sono.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

DOIS MIL E DEZ



Adeus ano velho, feliz ano novo! lará-lará-lá-lá!
Eito coisa boa mais uma fase pra trás. Mais um ciclo finalizado. E o melhor estou carregando dele as melhores lembranças. Meus 4 anos de Liberato foram incríveis. Nossa, legal seria poder comparar a Ariadne do 1º ano, a bixete com apenas 14 anos que entrou lá, bem pouco assustada e empolgada confesso, mas totalmente certa de que seria um novo começo. Agora a Ariadne pós 4º ano, pós Liberato, com 18 anos sorri satisfeita vendo como isso tudo acabou, e da maneira que as lembranças vão ficar guardadas. Todas muito especiais.

Até agora minha vida parecia se resumir a Química e a escola, e as amizades, e as festas, e os desafios, e as viagens, e as experiências, e etc. E com grande alívio, eu que não sou uma pessoa muito afeita a mudanças radicais, percebo que pouca coisa mudará, ou tento me convencer disso. O Curso Técnico passa a ser uma Engenharia Química, a escola vira faculdade, começo a estagiar e ganhar um dimdim. Viu só? Nada que possa assustar a Ariadne de 18 anos.

E cá estou eu novamente bem pouco empolgada e bem pouco assustada começando uma nova fase. Fase esta que se inicia em 2010 e timidamente torço pra que não se finalize em 2012 (haha), mas também que espero que seja tão boa quanto essa fase que finalizei em 2009. São mudanças e mais mudanças, chocantes ou não, a única coisa que desejo verdadeiramente é que meus preciosos tesouros que me acompanharam e que compartilharam comigo as alegrias e tristezas até agora permaneçam comigo. Sei que pelo caminho encontrarei mais preciosidades, mas também sei que aquelas que eu selecionei para estarem na minha coleção de preferidas, não precisam ser necessariamente as mais brilhosas, mas aquelas eu guardarei à sete chaves, se não for possível levá-las sempre comigo, espero poder vê-las vez ou outra, senão, as levarei pra sempre em forma de boas memórias que ao pensar trarão um sorriso aos meus lábios e lágrimas aos olhos. Só tenho a agradecer por 2009 ter sido iluminado e abençoado. E em 2010 eu só quero mais.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

you & me

That's me moving on.
That's you messing everything up.
That's me running away.
That's you coming back.
That's me too afraid for a 2nd chance.
That's you with that cold stare.
That's me melting inside.
That's you disappearing.
That's me hating you.
That's you living your life.
That's me thinking of you.
That's you and your own plans.
That's me and my broken heart.
That's you walking on it.
That's me denying the truth.
That's you in my head, all the time.

domingo, 13 de dezembro de 2009

ABOUT ME

Sou tão sincera que isso me prejudica. Não tenho medo de escuro, de aranha, barata ou nota vermelha, mas entro em pânico quando uma lagartixa se aproxima.

Sou uma guria de 18 anos com pensamentos de uma senhora de 80 e idéias de uma criança de 8. Me arrisco em me definir apesar de saber que isso me limitaria. Mas me defino e sim me limito pois tenho uma personalidade formada, bem como opiniões.

Sou inconstante quando despreocupada. Me emociona propagandas de margarina e me decepciona propagandas pessoais que as pessoas costumam fazer sobre si.

Sou aquela tímida que senta na primeira classe no 1º dia de aula, mas também aquela popular que lidera a baderna do fundão nos últimos dias. Não me contradigo em palavras, apenas em personalidade. Estranho até pode parecer, mas não gosto de moranguinho com leite condensado e também não bebo refrigerante.

Sou a perua cuja maquiagem e sapatos em dia de festa se assemelham a de drag queens e que o cabelo comprido e descolorido, às vezes é esquecido preso em um rabo de cavalo qualquer em companhia de um par de tênis all star surrado.

Sou a vontade insaciável de comer chocolate. A compulsiva por histórias diversas e a pessoa mais curiosa que você talvez possa vir a conhecer.

Sou furiosa quando provocada e teimo ter sempre a razão. Não temo a apatia, mas temo a mentira que as vezes sorri falsamente. Quando chove quero sol, quando tem sol me queimo, quero frio, quero calor, quero praia, quero viajar pra longe, quero voltar pra minha cama, meu chuveiro.

Sou das artes, estudo as exatas, amo ambas. Nego envolvimento emocional, enjôo das pessoas por isso as afasto. Quero cara, dá coroa. Tenho sorte e também juízo. Se não percebo, é porque sou desligada.

Sou palhaça, me completo provocando risadas, mas também falo sério quando julgo necessário. Sou boa e isso é visível, e sou má, por isso logo aviso.

Sou de touro ascendente leão. Aquela tímida que quer ser o centro das atenções. Adoro chorar de tanto rir, passar horas sem dormir, ou do computador não sair.

Sou sedentária mas disso não me orgulho. Impossível cogitar minha presença como companhia em caminhadas ou horários de academia, apenas se quiser me levar até uma sorveteria.

Sou a da memória fraca praticamente nula. Se lembrei foi importante, se esqueci foi também. Aprendi a fazer strogonoff e dançar a dança do créu. Se me perguntar pra onde vou, te direi que alcançarei o céu.

sábado, 28 de novembro de 2009

Indecifrável



Quantas vezes quis decifrar o indecifrável só pra poder enxergar com clareza. Ou então entender as voltas que a vida dá. Já quis te prender comigo, te dar a chance de ser mais que um amigo, tudo isso pra te decifrar.

Quis bater pra ouvir grito, ferir pra ver sangrar. Queria fazer sofrer, só pra ver chorar. E quando chorando estivesse, talvez se a lucidez a partir daí me guiasse, eu teria fé em você, sem que você precisasse implorar para que eu voltasse.

Já que sem força pra bater eu me contenho, sem coragem pra falar me calo. Sem a mínima audácia me amparo na segurança de meus pensamentos, fazendo uso da beleza das palavras em textos. E enquanto aos poucos seu mistério vou esquecendo, você vem se preparando, pra mais uma vez a mim aparecer indecifrável, medroso e calado, alimentando minhas esperanças de que um dia, quando você nem ao menos esperar, eu possa até seu interior chegar, só pra te decifrar.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Constelação

Cada um tem um lugar a qual pertence, rodeado daquilo que lhe atrai, que lhe fascina. Há quem escolha viver pelos céus, ao lado das estrelas. Mas há quem não consiga conviver com uma intensidade tão grande de brilho. Se ofuscam e se perdem.

Você perdeu a noção, perdeu a consciência e também a razão por dentre toda a constelação. Desculpe se você acabou se distraindo e escorregado tão forte. Ou se você apenas confundiu-se. Me desculpe, é tudo minha culpa. Apenas pensei que você soubesse. Vejo que me enganei.

Mas vejo que ainda não é tarde, talvez nunca será tarde demais, só queria que você também fosse ciente disto. Por isso te digo hoje, talvez um pouco tarde, tarde para você. E confesso que não esperei causar isso.

Desculpe por todos devaneios, pensamentos e reflexões vazias. Você esperou mais do que deveria. Você perdeu-se onde não havia saída, porém se você ir agora, nesse momento, talvez você encontre o caminho pra casa. É só seguir as estrelas menos brilhantes, aquelas que brilham com menor intensidade. Pois o caminho daquelas grandes e solitárias, aquelas de brilho questionador e entorpecente, o caminho delas te trará de volta pra mim.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Carlinhos

Todo mundo conhece aquele menino, o serelepe Carlos Enrique, ou então só Carlinhos. Aquele que tem um sorriso zombeteiro, mas que não deixa de ser uma criança encantadora. Quem o vê, desdentado e seguidamente sujo de barro, não diz que ele é o melhor da classe, tão pouco que reza todas as noites pro papai do céu curar sua vózinha.

É, o Carlinhos além de ser aquele fedelho que passa o dia jogando bola na rua, se atirando em esconderijos enquanto brinca de esconde-esconde, também é aquele menino que volta pra casa pra tomar banho na hora certa e fazer o dever de casa.

O menino até pode ir pra cama sem escovar os dentes vez ou outra, mas ele tem apenas 9 anos, é comum entre os meninos dessa idade. Não que ele seja um menino comum, o Carlinhos é diferente, ele tem um brilho no olhar que só de te observar já passa uma alegria. Sua gargalhada é tão gostosa aos ouvidos, que dá vontade de enxê-lo de cócegas sempre que possível só pra ouvi-la.

O Carlinhos pode até ter quebrado o vidro da janela da Jurema enquanto jogava bola, passado de bicicleta em cima do rabo do gato da dona Rosa ou até mesmo derrubado o seu Antônio enquanto este voltava do centro com as compras do mercado. Ele vai continuar sendo aquele menino de alma tarantada que todos conhecemos e lembraremos com saudade como sendo o menino que tinha a mais bonita alegria de viver.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Teimosia

Tem tanta coisa de que me arrependo. Tanta coisa que eu já fiz e queria poder voltar atrás. Queria fazer tudo de novo, mas acertar dessa vez. Sei que isso é impossível, que foi apenas cometendo o maldito erro que percebi que aquilo estava errado, que eu estava errada. Mas vai falar isso pro meu coração então! Tenta explicar pra ele que eu fui imatura, errônea, insegura e medrosa! Diz pra ele!

Diz que foi tudo minha culpa, minha incerteza, minha confusão. Diz que não quero mais tentar inultilmente voltar atrás. Diz que eu simplesmente não quero mais.

Aproveita a oportunidade e fala também que de nada adianta rever antigas fotos, repassar mentalmente antigos diálogos, sutilmente tentar retomar contato, ouvir incansavelmente aquelas músicas ou desejar com força. O tempo não volta atrás.

Aposto que meu coração não vai dar a mínima, nem ao menos vai pensar a respeito. A razão pra ele está sempre errada. Coração teimoso! Insiste em não deixar ir. Queria seguir em frente, mas mesmo sem saber, ele sempre me carrega de volta a ti.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Noite afora

Sempre foi a noite que me chamou mais a atenção. Vai ver é a presença da Lua ou simplesmente a ausência do Sol. Quem sabe isso explicasse também a minha atração pelos céus cinzentos de Londres.

Sempre tive essa vontade reprimida de fazer da noite o dia. Me questionei incontáveis vezes porque vivemos nos cozinhando e derretendo abaixo do Sol, penando para trabalhar ou estudar, ao invés de aproveitar-mos pra fazer isso durante o frescor da noite.

Sempre achei mais interessante ir dormir com o Sol nascendo do que acordar com ele deste modo. Pode até parecer estranho, mas donas dessas e outras peculiaridades me afirmo. Bem como admirar animais noturnos como gatos e corujas.

Sempre adorei a noite pela sua fantasia. Não é à toa que os seres mais interessantes que habitam as páginas dos mais interessantes livros são aqueles que tem a noite como cenário. Também não é à toa que Mary Shelley e Bram Stoker sejam os autores que mais respeito.

Não sei ao certo, mas parece que a noite desperta algo em mim. Me dá uma incansável vontade de sair por aí pra viver, descobrir segredos e desvendar mistérios. Secretos e obscuros esses que só a noite tem para oferecer.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Nos olhos de quem vê


Quem somos nós senão meros estudantes?
Aprendendo dia após dia algo novo e talvez construtivo. E olha que tem tanta gente que sabe muito mais do que nós. Gente que deveríamos ouvir com mais atenção, com mais respeito, ou simplesmente observar. Gente essa que certamente tem muito a nos ensinar. Gente essa, que as vezes nem é gente.

Uma coisa simples, que muitas vezes complicamos - e não pense que falando isso estou me pondo fora desse grupo de pessoas - é quando julgamos nosso próximo pela aparência, parece clichê, mas é a coisa mais feia que talvez façamos. Às vezes olhamos atravessado porque o cabelo dela é roxo, outra vez porque ele tem um comportamento indiscreto, ou porque ela anda com o pessoal das artes, ou porque ele é um nerd, ou porque ela não é ligada nas tendências de moda. Nossa, quanta barbaridade, eu sei.

Por que simplesmente ao invés de olhar para o exterior de uma pessoa não olhamos para ela dentro dos olhos, o mais perto de seu interior que possamos chegar? Por que simplesmente, assim como a vira-lata da foto alimentando os tigres albinos a gente não possa aprender a estender a mão à alguem que talvez esteja precisando de nossa ajuda. Aprender a fazer o bem sem olhar a quem. Foi então que eu me peguei pensando no quanto ainda tenho que aprender, e acredite ou não, hoje eu aprendi uma bela lição com um animal que denominamos irracional, será mesmo?

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Mentira!


é tudo mentira. Pura enganação, não é nem omissão. É MENTIRA.
Em todos os lados, todos os cantos. Nas ruas, nas casas, nas escolas, nas famílias, nas amizades. TUDO UMA FARSA.
Aqui eu pergunto: por que mentir? Aqui me respondem: por que falar a verdade? Uma mentirinha não faz mal a ninguém. Ela pode ser usada em qualquer lugar ou situação.
A mentira é suave, é moldável, chega a ser doce. A verdade é crua, a verdade dói, a verdade é real. A verdade expõe.

Ah, mas nada como uma boa encenação não é mesmo? Tens bons atores e assistentes? Então tu tens TUDO! O palco pode ser improvisado, não que também não possa ser minuciosamente preparado.
Aqui não se almeja uma estatueta do Oscar, nem uma aglomeração de fãs. Pode até se querer uma aglomeração de fãs, mas daqueles cegos e mudos. Aqueles espectadores que não sabem observar, e muito menos opinar.
A arte de enganar e passar a imagem que se quer ter é tão FALSA que chega a ser cômica quando, de longe, observamos.

A platéia aplaude. Tolos, não sabem que quando as cortinas se fecham, e aquele figurino e cenário são retirados resta apenas a dura realidade, a verdade que estava escondida em algum lugar. Tu ainda lembras dela, não lembras?

Queria eu conhecer todas as verdades, porque das mentiras... Delas estou farta.



"Seduzimos valendo-nos de mentiras e pretendemos ser amados pelo que nós somos." (Paul Géraldy)

sábado, 11 de julho de 2009

Em poucas palavras

Tentarei ser breve dessa vez. Não quero mais meias verdades ou verdades subentendidas. Quero que você se exponha por completo e me revele o que quero tanto saber. Não precisaria nem cartas nem tarot, eu quero saber tudo sobre você, até mesmo o que te remete ao nosso momento.

Mas você nunca diria. E se você soubesse que eu, de alguma forma, te convenceria a dizer, você evitaria esse diálogo. E se você soubesse que eu, de alguma forma, pudesse enxergar isso em seus olhos, você não mais olharia nos meus. E se você soubesse que apenas tua presença entregaria o jogo, você sumiria.

sábado, 4 de julho de 2009

My own broken mirror

Hoje me olhei no espelho e senti saudades de mim mesma.
Daquela época em que saía de casa sem pentear os cabelos.
Sem maquiagem, e com a roupa que estivesse.

Senti saudades da época em que felicidade era a Sessão da Tarde.
Um balde de pipocas e uma velha amiga do peito.

Senti saudades de quando prova difícil era a de ciências.
Saudades de quando estudar por uma horinha era mais do que suficiente.

Senti saudades de quando o cinema era a fuga quando não se tinha nada pra fazer.
Saudades de quando não se tinha nada pra fazer.

Senti saudades da irresponsabilidade.
Saudades da falta de preocupação.

Senti saudades daquela menina, aquela eu.
Saudades dos sonhos, das risadas e da cara lavada e exposta.

Hoje o que gostaria de saber é o que aquela menina sonhadora pensaria sobre a chata que me tornei.

Onde realmente me reconheço, naquelas memórias e fotografias, ou no recente reflexo do espelho?

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Nada é por acaso


Se destino existe, e estamos pré-destinados a passar por determinada situação, a conhecer certas pessoas, ou até mesmo para encontrar nossa cara metade, teríamos mesmo que nos preocupar em tomar as decisões certas? Não seríamos de qualquer forma encurralados e deparados com aquilo que nos é destinado?
Ou será que o destino apenas trata de nos mostrar o caminho, ocasionar encontros, e cruzar caminhos?

Será que nós, seres humanos, providos de uma inteligência que nenhum outro animal na face da Terra possui, não poderíamos ter apenas percebido algumas coincidências e fantasiado um motivo maior para elas?
Quem sabe se aquele dia, mesmo que você não tivesse saído atrasado, pegado uma chuvarada, quebrado o guarda-chuva e acabado perdendo o ônibus, você mesmo assim teria chegado naquele intervalo de quarenta minutos que fez você pegar o próximo ônibus e conhecer aquele cara que hoje em dia atente pelo nome de melhor amigo?

Vimos em "Sinais" o personagem de Mel Gibson perguntar ao seu irmão o tipo de pessoa que ele era. Do tipo que quando vê sinais, vê milagres? Ou do tipo que acredita que as pessoas apenas dão sorte? E conclui dizendo que é possível que coincidências não existam.

Tudo tem um propósito, tudo tem uma razão, nada é por acaso. Se ontem eu cética não acreditava em Deus. Hoje eu construí um dogma que reflete exatamente o quanto fé, pra mim, é apenas uma parte de uma crença que cada um de nós pode ter.

Sim ou não, cara ou coroa, preto ou branco, não importa o que escolheremos! Precisamos passar por certas circunstâncias, e o destino, sim é ele quem nos leva a aventuras, circunstâncias e encontros que, sim, pré-destinados estamos para vivenciar. Mas e você, no que acredita?

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Se o vento enviasse suspiros


Aquela brisa toca leve o rosto. Ela passa e leva consigo todo vazio. A brisa aconchega e conforta.
O vento no rosto faz sorrir, ele nos remete a alguém. Traz à tona a realidade e leva consigo toda a sanidade.
Suspiros receosos pairam no ar e o vento mensageiro os levam onde quer que seja. O coração registra cada respiração e desacompassa quando pelos olhos transbordam os sentimentos.
O vento é capaz de carregar cada suspiro deslumbrado. Mas com ele foi diferente. Quando esses olhos o captaram, e o coração acelerou o passo, não foi o suspiro que surgiu pois o ar não chegou, o fôlego foi subitamente tirado, e o que restou ao vento foi enviar o vazio. E ele como bom mensageiro, fez a entrega. Quem recebeu sentiu-se incompleto, sentiu falta de algo a mais. Sentiu falta de alguém. Daquele certo alguém.
O vento sorriu satisfeito, a entrega foi eficientemente efetivada.

sábado, 20 de junho de 2009

Hidden truth

Posso te falar que sou gente fina. Que não julgo pelas aparências ou que posso ser sua amiga.
Posso te falar muitas coisas. Algumas verdades, algumas mentiras.
Posso dizer tanta coisa, e o pior de tudo, é que eu posso te fazer acreditar na maioria delas.
Quem sabe algum dia, seu mundinho perfeito seja abalado por mim. Assim num dia como este, quente ou frio, ensolarado ou chuvoso, nunca se sabe. Nesse dia meu caro, espero que você saiba que não sou tola, que sigo as minhas próprias regras. E que meu jogo pode ser sujo.
Sim eu posso abalar seu mundo, mas gostaria de ver você tentar abalar o meu.
Quem sabe algum dia você tenha coragem suficiente pra se arriscar. Prometo que ao menos será divertido, exceto a parte em que seu coração fica em pedaços.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

O Desconhecido

A beleza da vida está exatamente no desconhecido. Ontem quem poderia imaginar que aquele alguém existia, hoje é por ele que o coração acelera e o fôlego acaba. Ontem quem poderia imaginar existir aquele lugar, hoje é somente lá onde se quer estar. Ontem era impossível ver uma saída, tudo parecia estar chato, hoje uma imensa felicidade toma conta, dia após dia.

Livre-se do passado, esconda-se das más lembranças, não deixe que elas te alcancem, Desvencilhe-se de tudo aquilo que não te faz bem. Esvazie-se, renove-se e prepare-se para um novo começo. Há muito por vir. O futuro é irrevogavelmente desconhecido. Não prenda-se à antigos amores, sabores, cores ou dores. Isso apenas nos impede de aproveitar tudo que está por vir. A vida pode estar te preparando uma surpresa, uma boa e significativa surpresa. Pode ser difícil crer, hoje, que o amanhã trará novos horizontes, mas trará.

No fim das contas, aquele alguém, aquele lugar, ou aquela "treta", também ficarão pra trás, é só preciso saber esquecer. Se soubessêmos ontem que hoje seria assim... Não teria graça alguma. Há muito mais por vir do que podemos imaginar. O desconhecido cedo ou tarde se apresenta, nos encanta e nos convence que o lugar do passado era definitivamente no passado.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Apenas sobre voar

Voei alto. Caí com força, de cara no chão. Em meio à uma confusão, acordei. Sacudi a poeira, mas não dei a volta por cima. Tentei voar novamente, mas as minhas asas não puderam suportar o peso que eu carregava. Quis me livrar daquilo tudo, deixar pra trás. Não consegui. Desisti de voar. Fiquei observando de baixo, vivendo com os pés no chão, carregando aquela bagagem. E não é que me pareceu interessante?

Tudo pareceu ter um ponto de vista diferente, e tinha! Descobri um novo horizonte pra mim, talvez fosse o caminho certo a seguir. Acontece que no fundo, eu lembrava das vezes em que o vento bateu no meu rosto e eu sobrevoei o mar e a sensação de estar pelos ares tomava conta de mim outra vez. Surgia então uma enorme vontade de voar novamente, voar até mais alto, mais rapidamente, inconsequentemente, intorpecentemente. Todos ao meu redor estavam voando, planando por esses céus. E eu presa a superfície, talvez até esquecida. Sozinha.

Posso até estar vivendo com os pés presos ao chão. Eu sei que estarei bem deste modo. Mas também sei que a qualquer momento, bem, não será suficiente, eu posso querer extraordinário, e isso eu só encontrarei lá, no melhor lugar em que já estive, ao lado da imensidão da Lua e do brilho das estrelas.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Felicidade garantida

Analiso demais questões que não deveriam ter minha mínima atenção;
Meto os pés pelas mãos naquelas em que por impulso agi;
Dou valor a quem não merece;
Faço pouco caso daqueles que me confiam a vida;
Faço tudo errado;
E de alguma maneira, dá tudo certo!

-♥-

"Que culpa a gente tem de ser feliz?
Que culpa a gente tem meu bem?
O mundo bem diante do nariz.
Feliz agora e não depois!"
(Skank - Tão Seu)

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

DOIS MIL E NOVE

Poderia certamente afirmar que 2009 será diferente, um novo ano. Bom isso é fato. Que será um novo ano será, e que querendo ou não as coisas serão diferentes, serão. Acontece que 2008 foi tão bom e tão gratificante, que gostaria que 2009 fosse igualzinho.Problemas tiveram, imprevistos ocorreram, muita coisa mudou. Nem tudo foi fácil, mas também nem tudo foi difícil. É que se fizermos uma média, um balanceamento de tudo, 2008 foi totalmente positivo. E de todas as maneiras que poderia ser.Eu deveria citar todas as coisas que foram irrelevantes para minha felicidade, mas isso seria injusto com aquelas que não estão mais recentes na memória, e isso inclui muitas pessoas. Porém, talvez eu pudesse citar algumas locações.
Começaria pelo curso de Tradutor e Intérprete que apesar de todos os pesares foi onde fiz muitas amizades e fortifiquei as mais importantes. O 3° ano no Liberato foi sem dúvidas o melhor de todos. Quanta gente me fez feliz pelo menos uma vez esse ano. Quanta gente conheci, verdadeiramente. Quantos amigos fiz. É impossível olhar pra trás sem que um sorriso surja no meu rosto. Até as derrotas foram bem recebidas. A TNT perde e a Ariadne comemora o 2° lugar que a Máfia recebeu. Ahh a meca. Lugar dos grandes amigos, dos companheiros, dos verdadeiros. Óbviamente que não posso deixar de citar meu curso, minha turma, os loucos que tem esse paixão-química em comum, sem esquecer dos não-colegas, mas que também não deixam de ser parceiros e amigos. Aprecio cada espécie dessa louca selva Liberato.
E se tem uma coisa que mais me deixa contente é ter perto as pessoas que eu gosto, meus amigos, as pessoas que me identifico e também aquelas que apesar de parecerem um pouco estranhas, são encantadoras. Agradeço a tudo que me foi proporcionado e àqueles que me proporcionaram isso tudo. E olha, que nem é preciso muita coisa.
Cada risada, cada choro, cada aula, cada festa, cada abraço, cada brincadeira, cada verdade, cada desilusão, cada esperança, cada surto, cada ajuda, cada gesto, cada foto, cada detalhe tem seu valor, e tudo contribuiu para me fazer crescer, e isso eu sei que devo a quem esteve comigo durante algum desses momentos nesse ano.
Finalmente quero desejar um 2009 maravilhoso pra todos.Com saúde, que é o que precisamos. Porque resto... Ahhh o resto depende de nós! 2008 não precisa se repetir, porque definitivemente, 2009 vai ser ainda melhor!